sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Aceita um Cartão?

Trabalho como secretário na igreja em que congrego, e sempre que posso estou envagelizando pessoas, pois creio que este é o meu chamado.
Em uma dessas investidas contra o reino das trevas, eu sai numa sexta feira com meus cartõezinhos na mão e com um desejo queimando no meu coração:
FALAR DO AMOR DE CRISTO.
Estacionei meu carro próximo a uma avenida muito movimentada aqui na minha cidade, fiz uma oração dentro do carro e peguei o material e fui luta, o primeiro grupo a ser abordado era um grupo de jovens que estavam bebendo, tinha mais ou menos uns 12 jovens, sendo que duas gurias e dez guris.
Quando eu comecei a distribuir a literatura a eles, alguns pensaram que era sobre política, até que um deles leu e comentou com os outros: "Não é política galera, é sobre Jesus," outro então falou: "Eu preciso disso para minha vida," e assim entreguei um folheto para cada e convidei-os para virem participar dos encontros jovens na nossa igreja, alguns agradeceram e eu continuei o caminho.
Eu estava muito feliz, pois depois de muito tempo o Senhor tinha me concedido o privilégio de falar do seu amor para aqueles que muitas vezes a sociedade despreza. Entreguei para mais alguns ali na frente e atravessei a avenida, pois do outro lado tinha uma lancheria com as mesas nas calçadas e também, cheias de jovens. Mais que depressa, abordei o primeiro grupo, onde eles haviam colocado umas 4 mesas juntas e estavam ali conversando sobre vários assuntos, foi quando eu discretamente entrei no grupo pedindo licença e comecei a entregar os folhetos, para minha surpresa a primeira moça que recebeu o folheto fez uma cara de nojo e pegou com a ponta dos dedos e a segunda fez a mesma coisa, então eu continuei a entregar para os demais, quando de súbito alguém falou: "Eu não quero isso," outro comentou: "Eu também não quero," então eu educadamente perguntei: Mais alguém não quer esta mensagem? e a maioria daquele grupo de jovens (uns 15), disse que não queria, até uma das gurias comentou: "Não sei se o senhor sabe, mas nós somos um grupo GLS," ao que eu respondi prontamente, sim e dai? Foi quando eu olhei mais para todos e vi que era um grupo de lésbicas, homosexuais e simpatizantes, e fiquei surpreso pois é como se eles não precisasem de Deus, pois quase todos rejeitaram a mensagem, e a maioria nem se quer leu o conteúdo daquele folheto que foi feito com tanto amor.
Então eu pensei: "Quem é verdadeiramente discriminado neste país, as pessoas com suas ideologias e pontos de vista ou o evengelho do Senhor Jesus? Como alguém pode dizer não para o Senhor Jesus, sem ao menos saber que Ele é? Como alguém pode dizer não ao Senhor Jesus, sem ao menos saber o que Ele fez por nós?". São muitas perguntas, com poucas respostas. Isso na verdade não me abalou, pois segui adiante distribuindo os meus folhetos e louvei ao Senhor porque Ele é bom. Logo a frente tinha outro grupo de jovens que prontamente receber os folhetos, então percebi em um terreno ao lado, um casal de jovens punks, pulei o muro que separa o terreno da rua e fui me apresentando: Boa noite, não querendo atrapalhar já atrapalhando, só gostaria de deixar com vocês uma porção da palavra de Deus, para minha surpresa os dois sorriram para mim e agradeceram pelos folhetos.
Naquela noite não falei muito do amor de Deus para as pessoas, apenas entreguei a mensagem, estava muito feliz, apesar do vento frio que fazia naquela noite, meu coração estava aquecido pelo Espírito Santo de Deus.
Glórias a Deus. Que Deus abençoe a sua vida em nome de Jesus.

Um comentário:

  1. O melhor do chamado é sabermos que estamos na vontade de Deus e que bom que não precisamos falar todo o tempo, porém em cada situação Deus nos dá estratégias para levarmos o seu amor. Estes folhetos falaram por vc. Deus o abençoe sempre.

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