Sua vida é dedicada ao seu Senhor que um dia o tirou de uma vala profunda e lamacenta, limpou suas feridas, lavou o seu corpo com água dos céus e deu algumas roupas para ele se aquecer.
Ele é um homem comum, não tem muito estudo, não tem nenhum curso teológico, mas uma coisa ele gosta, ficar muitas vezes prostrado diante do seu Senhor.
Ele gosta de orar, ele gosta de conversar com o seu Senhor.
Quem olha para ele, não diz quem ele é, pois na sua simplicidade ele não demostra quem ele é.
Certa vez, foi visitar um irmão na cidade grande, e assim, deste jeitinho chegou ao seu destino. Receberam-lhe com muito amor, pois ele transmitia amor, ficou ali três dias e quatro noites. Curiosamente o seu anfitrião levantou-se de madrugada para ouví-lo orar, (pois todos conheciam o seu zelo pela oração e comunhão com o seu Senhor), eram 02:54 da madrugada, o silêncio da casa era total, somente ouvia-se o lamento deste querido irmão, era o choro da alma angustiada, o motivo? Nunca iremos saber.
E assim foi, em todas as noites que este irmão ali ficou, podia-se ouvir a sua oração. Conta que todos que o conhecerão, nunca conheceram alguém como ele, pois a presença de Deus nele era constante.
Depois da sua partida, diz o irmão que o recepcionou, sentia-se uma paz dentro de casa nunca antes experimentada, até os cachorros não queriam latir, e isso foi por semanas uma presença indescritivel de Deus naquela casa, não houve discuções por um bom tempo, houve confissão de pecados entre a família, ouve perdão sincero entre todos, muitas noites as pessoas se reunirão para orar e chorar na presença de Deus.
Ele era uma pessoa sincera, não tinha roupas bonitas, só tinha um terno e um par de sapatos, mas o amor de Deus estava no seu coração, os seus olhos pareciam os de Jesus, pois ele tinha uma incrível compaixão pelos perdidos.
Assim é José Joaquim, um servo de Deus que passou por aqui e voltou para sua casinha e seus afazeres doméstico nos Campos de Cima da Serra.
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